A hérnia de hiato ocorre quando parte do estômago se desloca para o tórax através do hiato esofágico (abertura no diafragma). É um fator que favorece o refluxo gastroesofágico.
Hérnia deslizante (Tipo I): A junção entre esôfago e estômago sobe para o tórax.
Hérnia paraesofágica (Tipo II): O fundo do estômago hérnia sem alteração da junção esofagogástrica.
Hérnia mista (Tipo III): Combinação dos tipos I e II.
Outros casos: Quando outros órgãos além do estômago passam pelo hiatogico.
Pirose (queimação no peito): Presente em mais de 60% dos casos.
Regurgitação: Refluxo de conteúdo gástrico para a boca, sem náuseas.
Dificuldade para engolir (disfagia): Deve ser investigada, especialmente em casos graves.
Outros sintomas: Dor torácica, tosse crônica, rouquidão e infecções respiratórias.
• Endoscopia digestiva alta (EDA): Identifica lesões e complicações (esofagite, úlceras, câncer).
• Esofagografia baritada, pHmetria e impedanciometria: Exames complementares.
Tratamento da Hérnia de Hiato e DRGE
• Medicamentos: Antiácidos, bloqueadores H2, inibidores da bomba de prótons.
• Medidas comportamentais: Evitar alimentos gatilhos, elevar a cabeceira da cama e perder peso.
Indicado quando:
• Falha no tratamento medicamentoso.
• Sintomas graves ou complicações.
• Hérnia de hiato grande (>5 cm).
• Fundoplicatura de Nissen ou Toupet: Correção da hérnia e criação de uma válvula antirrefluxo.
• Uso de toxina botulínica (Botox): Em casos selecionados de hérnias gigantes.
Possíveis complicações: Dificuldade para engolir, recidiva dos sintomas ou migração da válvula.